Tentei a anorexia, tentei de tudo.
Me vi preparando o ninho,
qual uma noiva
de mil anos de solidão.
A casa crescia, os móveis andavam,
a chuva vazava as telhas pesadas
pra madeira verde do teto.
As teias de aranha fechavam passagens e
eu já não andava mais por todo o lado,
a vida colocava-se à minha frente
qual obstáculo,
impossível de não ser vista.
Cortei os pulsos e o sangue que jorrava
espalhava-se em mim e num minuto,
olhava a minha pele antes manchada
e via que o sangue entrava nos poros,
a pele embranquecia e o corte sumia !
Procurei pelos cantos
um motivo qualquer
que me desse o prazer
de ir embora de vez.
Mas nesses cantos, nos meios,
vasculhando as telhas,
as teias,meu sangue,
esbarro vez por outra
em um vestido de noiva
que caminha sozinho,
qual um fantasma,
dentro da minha casa.
*
Olá, Marília!! Não desejo comentar seu texto. Meu objetivo é outro. Sou caçador, dei instrução para o Nunes. Tenho uma mensagem de nosso colega Rocha (Rocky)para você. Lembra-se do Rocha? Ele auxiliou muito nas buscas do seu irmão. Sou da turma 68 de Barbacena. Não cheguei a conviver muito com o Gilmar mas o encontrei várias vezes. Também sou da turma do Romar. Por favor, entre em contato pelo e-mail luizilveira@gmail.com. Meu nome de guerra é Jugno. Um fraternal abraço!
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